A contra-ofensiva ucraniana foi oficialmente anunciada pelo Instituto do Estudo para a Guerra (ISW), que tem vindo a acompanhar a evolução do conflito. A onda de ataques começou esta quinta-feira e concentrou-se nas linhas de frente do sudeste da guerra, o que parece ser um novo impulso significativo.
“A atividade registada pela Ucrânia é consistente com uma variedade de indicadores de que as operações ucranianas da contraofensiva estão a decorrer”, refere a entidade na rede social Twitter.
Apesar desta nota, não foi ainda confirmada a ação por parte da Ucrânia, ainda que as autoridades do país já tenham referido que não iriam anunciar o início das operações, preferindo manter o silêncio sobre o assunto.
Depois de meses de preparação, esta ação pode ser crucial na tentativa de Kiev de recuperar o território ocupado. O Ministério da Defesa britânico anunciou no Twitter que “o combate pesado continua ao longo de vários setores da frente”, afirmando que “na maioria das áreas, a Ucrânia mantém a iniciativa”.
Um dos primeiros jornais internacionais a anunciar a contra-ofensiva foi o Washington Post, que o fez sem anúncios oficiais, apenas com base nos testemunhos de fontes das forças ucranianas no terreno. Na quarta-feira à noite, o jornal já tinha comunicado que as tropas ucranianas “intensificaram os ataques” no sul do país.
Os jornais internacionais ainda referem que esta nova fase da guerra pode ser uma forma de persuadir os aliados ocidentais a renovar seu apoio.