Os 20 reféns vivos sequestrados pelo Hamas foram esta segunda-feira entregues à Cruz Vermelha Internacional, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza
Primeiro foi um grupo de sete, depois os outros 13. Estão em segurança os 20 reféns que o Hamas tinha prometido libertar esta segunda-feira.
“Bem-vindos a casa”, escreveu o Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete primeiros reféns a serem libertados: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.
Concluída a entrega dos reféns, Israel deverá libertar cerca de 2.000 detidos palestinianos das suas prisões, de acordo com os termos da primeira fase de um acordo de cessar-fogo assinado pelas duas partes.
O Hamas publicou, também esta manhã, uma lista com mais de 1.900 prisioneiros palestinianos que, segundo o movimento, deverão libertados.
No domingo, o exército israelita admitiu esperar que nem todos os corpos dos reféns ainda na Faixa de Gaza sejam devolvidos hoje.
Segundo Telavive, dos 48 reféns (47 dos quais raptados a 7 de outubro de 2023, durante os ataques do Hamas a Israel, que deram início à guerra, e um soldado morto em 2014, cujos restos mortais estão na posse do grupo extremista palestiniano), 28 estão mortos mortos.