“O grupo [de manifestantes] está sob custódia”, declarou um porta-voz da polícia, acrescentando que os ambientalistas anti-carvão entraram no perímetro da mina de Garzweiler e que foram retirados do local.
Fotografias divulgadas pela imprensa mostram igualmente a ativista mundialmente conhecida a ser retirada pela força do local onde decorria a ação de bloqueio de grupos ecologistas, nas imediações de Lützerath, no oeste do país.
A polícia justificou a detenção dos manifestantes argumentando que se encontravam num sítio perigoso, pelo que procederam a retirá-los pela força, um de cada vez.
Segundo a televisão pública regional WDR, Thunberg e os outros ativistas foram levados até 50 metros do local, onde os agentes da autoridade procederam ao controlo dos seus documentos de identificação.
A população de Lützerath ficou impedida de aceder ao local, depois de as suas casas, celeiros e construções de madeira serem demolidas, ao longo de vários dias em que centenas de ativistas resistiram ao seu desalojamento, enfrentando um forte dispositivo policial.
A operação foi considerada concluída na segunda-feira, quando saíram voluntariamente de um túnel os últimos dois ativistas que se tinham entrincheirado num canto da povoação.
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