O presidente da FIFA, Gianni Infantino, criticou hoje as emissoras de televisão por oferecerem “100 vezes menos” dinheiro pelos direitos de transmissão dos jogos do Mundial feminino de futebol do que pela competição masculina.
Infantino falava em Auckland, na Nova Zelândia, horas antes do sorteio da primeira ronda do Mundial feminino, marcado para a Austrália e a Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto de 2023.
A nona edição do Mundial feminino vai contar pela primeira vez com 32 equipas, mas as ofertas das emissoras de televisão têm sido “inaceitáveis”, especialmente tendo em conta que as televisões têm pressionado a FIFA “a fazer mais pela igualdade”, disse Infantino.
Segundo o dirigente ítalo-suíço, a FIFA investiu mil milhões de dólares (mais de mil milhões de euros) no futebol feminino nos últimos anos.
As edições de 2015 e 2019 do Mundial feminino de futebol terminaram com prejuízo, mas Infantino espera conseguir um retorno pelo menos igual ao investimento de 400 milhões de dólares (406 milhões de euros) feito na competição de 2023.
Os direitos comerciais do Mundial feminino na Austrália e Nova Zelândia vão pela primeira vez ser vendidos de forma independente do torneio masculino, acrescentou Infantino.
A seleção portuguesa feminina de futebol vai defrontar o vencedor do embate entre Camarões e Tailândia no ‘play-off’ Intercontinental, em 22 de fevereiro de 2023, em Hamilton, na Nova Zelândia, num embate em que estará em jogo a presença no Mundial2023.
A formação das ‘quinas’, que esteve na fase final dos últimos Europeus (2017 e 2022), procura a primeira presença num Mundial.
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