Os ministros da Defesa da NATO, reunidos em Bruxelas, exortaram hoje a Rússia a escolher a via diplomática para resolver a crise com a Ucrânia, mas, como medida preventiva, confirmaram o reforço da presença militar a leste.
“As ações da Rússia representam uma séria ameaça à segurança euro-atlântica. Como consequência, e para assegurar a defesa de todos os Aliados, estamos a destacar forças terrestres adicionais para a parte oriental da Aliança, bem como recursos marítimos e aéreos adicionais, tal como anunciado pelos Aliados, e aumentámos a prontidão das nossas forças”, lê-se numa declaração dos ministros da Defesa da NATO divulgada hoje à tarde.
Acrescentando que a NATO está também prestes a “reforçar ainda mais” a sua “postura defensiva e dissuasora para responder a todas as contingências”, os ministros da Defesa da Aliança Atlântica, entre os quais João Gomes Cravinho, que representa Portugal na reunião, argumentam que estas medidas são “preventivas e proporcionais” e não contribuem para uma escalada das tensões.
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