De acordo com os dados fornecidos à agência de notícias EFE pela Delegação do Governo espanhol em Ceuta, os migrantes foram repatriados em dois grupos, o primeiro deles composto por 23 pessoas e o outro por mais 40.
Trata-se de regressos e não de expulsões, uma vez que todos os migrantes são cidadãos marroquinos que se lançaram ao mar para entrar ilegalmente em Ceuta.
Os migrantes estão a ser devolvidos após terem sido ouvidos por um advogado, não estando incluídos menores nesses retornos.
O regresso ocorreu no local onde foi estabelecido um corredor humanitário no ano passado, através do qual voltaram ao seu país mais de 600 cidadãos marroquinos que permaneciam retidos em Ceuta devido ao encerramento da fronteira causado pela pandemia do SARS-CoV-2.
A fronteira de Tarajal, que separa Ceuta de Marrocos, permanece encerrada desde 13 de março de 2020 e só foram abertas para permitir a entrada de cidadãos espanhóis que estavam no Marrocos após o início da crise sanitária.
Este processo de regresso ocorreu após a entrada em Ceuta de cerca de 140 imigrantes marroquinos desde sábado passado.
CSR // ANP