O comité consultivo de vacinas da autoridade do medicamento norte-americano (FDA), endossou hoje a autorização de emergência da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, de uma única dose, esperando-se agora que seja aprovada nas próximas horas para distribuição.
Os membros do comitê de especialistas que avalia vacinas na FDA consideraram unanimemente que os benefícios da vacina superam os riscos para os idosos, e que pode ser adicionada como a terceira vacina disponível para os americanos.
De acordo com o comité consultivo externo, a Johnson & Johnson é segura e eficaz contra o vírus SARS-CoV-2, faltando só a sua autorização de emergência para ser formalmente confirmada, algo que deve acontecer neste sábado.
Os ensaios com a vacina J&J mostraram 66% de eficácia contra o coronavírus, contra 94-95% das vacinas existentes, mas 86% de capacidade de evitar casos graves da doença, hospitalizações e mortes, o que poderia ser suficiente para proteger a população.
Alguns dos especialistas reunidos hoje lembraram que a necessidade de vacinas torna o candidato J & J necessário, especialmente porque se mostrou seguro e previne suficientemente a doença, enquanto a empresa farmacêutica continua avançando com o plano para melhorar e adaptar para as novas variantes.
A vacina J&J tem as grandes vantagens de requerer apenas uma única dose e não necessitar de temperaturas extremas de congelamento para armazenamento, pois pode ser mantida entre 2 e 8 graus Celsius.
A Johnson & Johnson prometeu entregar cerca de 20 milhões de doses aos Estados Unidos até o final de março.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 508.314 mortes entre 28.413.620 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
A pandemia da doença covid-19 provocou pelo menos 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado em dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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