Francisco lembrou que o tratado que proíbe as armas nucleares entrará em vigor em 22 de janeiro, acrescentando que um mundo sem armas nucleares “pode contribuir para o avanço da paz e da cooperação multilateral de que a humanidade necessita”.
“Este é o primeiro instrumento internacional juridicamente vinculativo que proíbe explicitamente estes dispositivos, cujo uso tem um impacto indiscriminado, atinge um grande número de pessoas em pouco tempo e causa danos permanentes ao ambiente”, disse.
O Papa fez estas declarações durante a audiência geral no palácio apostólico, no Vaticano, realizada sem fiéis devido à pandemia do novo coronavírus.
Francisco sempre se expressou com firmeza sobre este assunto.
O Papa manifestou-se especialmente sobre este assunto durante a sua viagem em novembro de 2019 ao Japão, onde visitou Hiroshima e Nagasaki, as cidades destruídas pela bomba nuclear durante a II Guerra Mundial.
Nesta visita ao Japão, Francisco sublinhou que “o uso da energia atómica para fins bélicos é imoral, assim como a posse de armas nucleares”.
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