Em vésperas das primárias republicanas de 2015, o então candidato Donald Trump avisava, via Twitter, que tinha pedido ao seu médico um relatório médico completo (para afastas as dúvidas sobre o seu estado de saúde) e que este ia mostrar “perfeição”.
Como prometido, o documento, assinado por Harold Bornstein, referia a “surpreendentemente excelente” saúde de Trump.
Mas agora, em declarações à CNN, o médico revelou que foi o atual Presidente a ditar a nota, que mencionava o “excelente estado cardiovascular” de Donald Trump e concluia: “Se for eleito, Trump será, posso dizê-lo inequivocamente, o indivíduo mais saudável alguma vez eleito para a presidência.”
“Ele ditou toda a carta. Eu não escrevi aquela carta”, garante o médico, que conta ainda à NBC que, em 2017, o guarda-costa de Trump, acompanhado de outros dois homens, entrou no seu gabinete para levar todos os registos médicos do Presidente. Sarah Sanders, secretária de imprensa da Casa Branca, confirmou o “procedimento padrão” mas recusa usar a palavra “raide”, empregue pelo clínico.