Em novembro de 2015, Xavier Jugelé foi um dos centenas de oficiais que fez frente ao ataque terrorista, em Paris. Um ano depois, Jugelé voltou à sala de espetáculos do Bataclan para “celebrar a vida e para dizer não aos terroristas”. Mas morreu, esta última quinta-feira, precisamente ao concretizar a sua missão.
O polícia de 37 anos foi morto a tiro no atentado dos Campos Elísios, em Paris, num dos mais de 10 ataques contra serviços de segurança franceses desde 2012. O principal suspeito é Karim Cheurf, um indivíduo de origem belga que já tinha registo criminal, nomeadamente por tentar matar dois polícias.
Xavier Jugelé, era ativista dos direitos dos homossexuais e fazia abertamente parte da comunidade LGBT, que lhe prestou uma homenagem nas redes sociais com uma foto, acompanhada da legenda “Nunca te esqueceremos Xavier, RIP”.
Dois outros oficiais ficaram feridos gravemente, um deles teve de ser operado de emergência durante a noite.
Em declarações à revista Marianne, amigos do agente abatido, contaram que exercia funções há seis anos e que, nos úlimos tempos, tinha feito duas viagens à Grécia para ajudar refugiados.
Xavier fica na memória dos colegas e familiares como um profissional “comprometido e prestável”. Deixa o namorado com quem vivia em união de facto.