Nem toda a gente nos influencia no melhor sentido da palavra. Esta verdade, que pode parecer de La Palice, está na base da elaboração da mais influente lista das pessoas mais influentes – e a repetição é intencional. Cada um dos nomes que lá consta, justifica-se a revista americana, tem lições para dar. “Não temos de defendê-las nem de concordar com elas.”
Apenas 40% são mulheres. Casos como o da atriz Melissa McCarthy, a putativa futura presidente dos EUA, Hillary Clinton (e os outros candidatos, à exceção de John Kasich), a cantora Adele (um ícone), Angela Merkel (pela oitava vez) ou Caitlyn Jenner (a única trangénero e por isso consta da sublista dos pioneiros), .
O lado masculino está representado por uma panóplia enorme de nomes, que vão do Papa Francisco (considerado um titã), ao Obama (pela 11ª vez), passando pelo ator Gael García Bernal (um artista), ou Tim Cook (também ele agrupado sob o chapéu de titã, por estar à frente Apple).
E ainda há os sete magníficos, que constam numa coleção de seis capas da revista, que podem ser vistas no site da Time, assim como a lista completa da centena de nomes. O ator Leonardo DiCaprio (o grande vencedor dos Oscares deste ano), a rapper Minaj, Zuckerberg e a sua mulher Priscilla Chan, Lin-Manuel Miranda (o encenador que está a influenciar o curso da História, ao tentar que não desapareça das notas de 10 dólares), Christina Lagarde e a atriz e cantora Priyanka Chopra.
Além das fotografias destas capas, assinadas por Ben Hassett, registe-se que Jennifer Lawrence escreve sobre Adele, o casal Bill e Melinda Gates faz o perfil do par Chan-Zuckerberg, o presidente Barack Obama encarrega-se da ex-prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, o político Joe Biden responsabilizou-se pelo Papa, e o comentador político Robert Reich discorre sobre o candidato democrata Bernie Sanders.
A jovem da lista é a nadadora olímpica Katie Ledecky, com apenas 19 anos, uma grande esperança no Rio 2016. E o artista japonês Yayoi Kusama, aos 87 anos, ganha o troféu do mais velho influente.