Um estudo da Universidade de Wellesley, nos EUA, conclui que a abelha rainha promíscua, que tem diversos parceiros sexuais, contribui para a diversidade e saúde da colónia. Os cientistas revelam que as populações de abelhas operárias com alta diversidade genética apresentam colónias de microorganismos benéficos e têm menos bactérias nocivas.
Os investigadores compararam duas colónias de abelhas produtoras de mel. Uma delas tinha rainhas promíscuas, inseminadas por grupos diferentes de 15 machos. A outra era formada por rainhas que copulavam com apenas um macho cada. Como resultado, a primeira colónia tinha alta diversidade genética e a segunda era geneticamente uniforme.
A análise de microorganismos presentes nas abelhas mostrou que colónias com alta diversidade genética têm 40% mais bactérias benéficas que as uniformes. Além disso, apresentam o dobro de variedade bacteriana e menor número de bactérias nocivas.
“Nós descobrimos que colónias geneticamente diversas têm uma comunidade de bactérias mais diversa, saudável e ativa. Por outro lado, colónias geneticamente uniformes apresentaram maior atividade de patógenos no seu trato digestivo”, afirmou a coordenadora da pesquisa, Heather Mattila.