Na ressaca dos resultados das eleições autárquicas, os partidos políticos vão agora medir forças no Parlamento naquele que é o momento mais delicado para qualquer governo sem maioria absoluta: a aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano.
Quem espera drama e suspense talvez seja melhor assistir a outra telenovela, pois não só este é um orçamento de todas as cautelas, a nível político, precavendo já negociações melindrosas, como a sua viabilização já foi assumida pelo PS, pela voz de José Luís Carneiro. “O Governo correspondeu às exigências colocadas pelo Partido Socialista, nomeadamente em relação às questões laborais, ao Serviço Nacional de Saúde, à segurança social pública e ainda ao tratamento fora do orçamento das questões de natureza fiscal”, disse o secretário-geral socialista.
