A resiliência das redes nacionais de comunicações, de emergência médica e de segurança foi posta em causa pelo apagão da rede elétrica ocorrido às 11h33 de segunda-feira, 28. O corte no fornecimento de energia paralisou transportes, hospitais, escolas e outros serviços durante quase 11 horas. Só ao início da noite é que a Grande Lisboa e o Grande Porto voltaram à normalidade.
No momento do apagão, Portugal estava a importar de Espanha cerca de um terço da eletricidade consumida no País, estimada em cerca de 8 GW, algo que acontece frequentemente quando se torna mais barato recorrer à produção do país vizinho. De acordo com a REN, a empresa gestora das redes energéticas, os quase 0,6 GW que permaneceram ligados após o apagão, que afetou cerca de 93% do território, estavam a ser fornecidos por centrais a gás, de biomassa e hídricas.
