“O exercício orçamental em 2024 revela crescimentos da despesa que não eram observados desde 1992”, sublinhou Mário Centeno, na apresentação do Boletim Económico de outubro, esta terça-feira, em Lisboa, explicando que “este desenvolvimento tem uma explicação associada a efeitos desfasados da inflação”.
“Já passámos por anos suficientes de execuções orçamentais para perceber o que significa” este crescimento da despesa pública corrente, acrescentou o governador do Banco de Portugal.
Centeno alertou ainda que nos próximos anos, “vamos ter que começar a pagar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), os empréstimos mas também a Europa como um todo”, pelo que é altura de “começar a fazer contas com o PRR”.