A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) pediu hoje aos produtores, comerciantes e médicos que reforcem as medidas de prevenção contra a peste suína, após ter sido confirmado um foco na Chéquia.
“A situação epidemiológica da Peste Suína Africana (PSA) na Europa continua a agravar-se, tendo sido já identificado um novo foco na Chéquia”, lê-se numa nota hoje divulgada pela DGAV.
Este ano já foram identificados na União Europeia (UE) 6.779 focos de PSA em javalis e 512 em suínos domésticos.
Assim, a DGAV pediu aos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, caçadores e médicos veterinários que reforcem as medidas preventivas.
Entre estas encontram-se a proibição de alimentação de suínos com lavaduras e com restos de cozinha e mesa, não deixar restos de comida acessíveis aos javalis e o encaminhamento e destruição dos subprodutos animais.
Por outro lado, devem ser aplicadas medidas de biossegurança nos transportes, sobretudo no que diz respeito à limpeza dos veículos.
Em 02 de dezembro, as autoridades da Chéquia comunicaram um foco de peste suína num javali, morto por atropelamento em Liberec, perto da fronteira com a Polónia, mais de quatro anos depois de o país ter recuperado o estatuto de Estado-membro livre da PSA.
Países como Itália, Bulgária, Eslováquia, Letónia, Lituânia, Polónia, Roménia, Estónia ou Hungria continuam a reportar casos de infeção.
A PSA continua também presente em países como a Federação Russa, Moldávia, Macedónia do Norte, República da Sérvia e Ucrânia.
Na Ásia, a peste suína continua a disseminar-se pela China, Mongólia, Hong-Kong, Vietname, Camboja, Coreia do Norte, Laos, Myanmar, Filipinas, Coreia do Sul, Timor-Leste, Indonésia, índia, Butão, Malásia e Tailândia.
Por sua vez, continuam a ser reportados focos Papua Nova Guiné (Oceânia), bem como na República Dominicana e Haiti (América).
Esta doença é endémica em África.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
PE // CSJ