A contestação no Algarve não foi de férias. Começou a contagem decrescente: em breve poderão existir perfurações, em terra e no mar, para explorações de gás e petróleo. Com este cenário na mira, autarcas, população e ambientalistas dão as mãos em defesa do território, que querem manter preservado.
Do outro lado, as empresas petrolíferas preparam-se para começar a prospeção, em terra e em mar, ao abrigo de contratos nem sempre transparentes. A história começou há cinco anos quando a Repsol se pôs a prospetar o fundo mar, mas a contestação só subiu de tom quanto, no Outono, os contratos que entregaram metade do Algarve a Sousa Cintra apareceram. As concessões no mar ficam a 8 km da costa e, em terra, há autorização para perfurar vasto território algarvio.
Neste artigo de capa da VISÃO esta semana nas bancas, seguiram-se ambas as fileiras, mas só há uma coisa a concluir: o assunto não vai morrer na praia.