Albano Furtado, da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas dos Açores, em declarações à TSF, afirmou que o aumento do desemprego nesta região deve-se à falta de investimento público. A Associação já pediu ao Governo dos Açores a adoção rápida das medidas prometidas incluindo o lançamento do programa de obras, mas a resposta que obteve não foi a mais satisfatória: “O Governo dos Açores diz que só faz as obras que pode pagar. Por um lado, aceitamos isso, mas por outro, a nossa economia é muito débil e a falta de investimento público é significativa e, ainda por cima é em paralelo com a falta de investimento privado”, adiantou Albano Furtado.
Já para Mário Fortuna, presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, o problema está nas exportações, “não se apostou fortemente nas exportações, nos mercados externos, quando a procura interna é de certa forma limitada ou bloqueada” afirmou à TSF.
Em resposta a estas críticas, o vice-presidente da Governo Regional dos Açores,assegurou que o desemprego nesta Região Autónoma seria mais baixo se tivesse o défice e a dívida que a Madeira tem. “É bom lembrar que em 2011, o défice da Madeira foi 25 vezes superior ao dos Açores. Com certeza que teríamos todas as condições para ter um desemprego 25 vezes inferior ao que temos”, concluiu Sérgio Ávila.