De acordo com a Exame, a fortuna do homem mais rico de Portugal caiu 35%, para os 2 mil milhões de euros, tendo sido prejudicado pelo desempenho dos investimentos na área financeira, agravada pela crise internacional.
A segunda maior queda foi protagonizada pelo investidor madeirense Joe Berardo, cuja fortuna registou uma queda de quase 30 por cento, para os 618 milhões de euros, resultado sobretudo da desvalorização das suas acções no BCP.
Nem o presidente do conselho de administração do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, ficou imune à crise generalizada, tendo a sua fortuna caído neste ano 16,5%, para 1,4 bilhão de euros.
Segundo a revista Exame, em dois anos, o empresário perdeu metade da sua riqueza, que, em 2007, atingia 3 bilhões de euros (R$ 7,9 bilhões), o que lhe dava a liderança da tabela dos mais ricos.
As 25 grandes fortunas em Portugal caíram 8,5% em 2009, para os 17,7 bilhões de euros (R$ 47,2 bilhões), uma quebra registrada pelo segundo ano consecutivo.
Entre 2004 a 2007, o valor das fortunas esteve sempre em sentido ascendente, atingindo o seu valor mais alto em 2007.
A tendência de queda teve início em 2008, com os 25 mais ricos valendo 19 bilhões de euros, caindo agora para os 17,7 bilhões, representando 10,7% do produto interno bruto português.