O Parque da Bela Vista volta a ser a ‘cidade do Rock’, hoje, domingo e nos dias 25 e 26 de junho, depois de quatro anos de interregno, em vez dos habituais dois, devido à pandemia da covid-19.
Por isso, de acordo com a diretora do festival, Roberta Medina, “o mote desta edição é o reencontro”.
Ao longo dos quatro dias haverá “vários momentos emocionantes, muito entretenimento e muita diversão”.
No recinto há vários palcos, e esta será a edição “com mais nomes de artistas — dos ‘chefs’ ao sucesso do digital, à ‘world music’ [música do mundo], aos grandes artistas nacionais e internacionais”.
Pelo Palco Mundo, o maior do festival, passam Xutos & Pontapés, Liam Gallagher, The National e Muse. No Music Valley, atuam Zanibar Aliens, Ego Kill Talent, The Black Mamba, Linda Martíni, Izal e Moullinex & Xinobi.
Nos restantes palcos, hoje, atuam artistas e bandas como Bombino, Sara Correia, Vado, Loreta KBA, Goband ou The Group.
A ‘cidade do rock’ abre às 12:00 e encerra às 02:00 do dia seguinte, em cada um dos quatro dias de festival.
Para chegar ao recinto, a organização recomenda o uso dos transportes públicos, estando acordadas ofertas especiais na CP, Fertagus e Rede Expressos, para quem tem bilhete para o festival. Haverá também um ponto de recolha e largada de passageiros para uma das plataformas de TVDE.
“Não há desculpas para não vir de transportes”, considerou Roberta Medina, sublinhando que houve uma preocupação em fazer com que os concertos no Palco Mundo, onde atuam os cabeças de cartaz, terminassem às 00:30 para que desse “tempo para apanhar o último metro [à 01:00]” na estação da Bela Vista.
A organização deixa também lembretes em relação ao que se deve levar – protetor solar, calçado confortável, roupa fresca de dia e um agasalho para a noite – e a alguns comportamentos a adotar na ‘cidade do rock’ — ingerir alimentos e água ao longo do dia – e dos quais o público pode estar esquecido.
Roberta Medina revelou que há “25 pontos de água espalhados no recinto, para que as pessoas não tenham de comprar água”.
Numa edição em que a inclusão também é palavra de ordem, há “mais espaços exclusivos a pessoas com mobilidade reduzida” e “língua gestual nos palcos e um mapa tátil”, a pensar em quem não vê e em quem não ouve.
Na 9.ª edição do Rock in Rio Lisboa voltam à ‘cidade do rock’, entre outras diversões, a roda gigante, o slide e as ‘pool parties’ (festas na piscina).
JRS // TDI