Segundo os media italianos, as condições enfrentadas pelos tradutores de “Inferno” foram, elas próprias, “infernais”.
Baseado no “Inferno” de Dante, o novo livro de Dan Brown começou a ser traduzido em fevereiro, quando os 11 tradutores chegaram a Milão. Conduzidos a um ‘bunker’ subterrâneo, onde permanceram durante dois meses, os linguistas viram os seus telemóveis confiscados e receberam instruções claras para não revelaram o mínimo detalhe sobre a obra. Sem acesso a computadores, também foram proibidos de levar quaisquer papéis do interior do ‘bunker’ para o exterior e todas as noites tinham de entregar os manuscritos.
O transporte para os hotéis onde estavam alojados era feito em minibus e eram acompnhados sempre por guardas. As refeições tinham de ser feitas numa cantina.
E para quem estranhasse o que fariam aquelas 11 pessoas num subterrâneo, durante dias e dias, a equipa de Dan Brown providenciou a cada um “alibi”.
As revelações foram agora feitas pelos próprios em entrevistas aos medias italianos, citadas pelo The Daily Telegraph. Um dos tradutores brincou: “Não tenho autorização para llhe dizer nada sobre isso. Se dissesse, teria de o matar”.
A operação visou traduzir o livro para permitir o seu lançamento mundial no dia 14 deste mês.