É o tal peixe miúdo que ficou preso na rede dos dez nomeados. Só assim se explica a presença de uma versão menos pirosa e sem Julia Roberts do Sorriso da Mona Lisa, que já por sua vez queria ser uma versão feminina do Clube dos Poetas Mortos. Ou então é para preencher a quota britânica. Aqui, há uma colegial inglesa, no princípio dos anos 60, que usa uniforme, toca violoncelo e tem excelentes notas. Os pais estão muito empenhados em que ela vá para Oxford, mas as notas a latim não são famosas, e entretanto aparece uma espécie de príncipe encantado mais velho que a leva a Paris e lhe interrompe bruscamente a adolescência. É, no fundo, mais uma vez a história de um processo de iniciação de uma adolescente, alguém que é forçado a crescer. O tema é assaz frequente, mas geralmente aplica-se a rapazes. Talvez a única originalidade do filme seja a de género.
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