Torres Novas
O renascimento da Torres Novas, icónica marca de têxteis de banho com data de fundação em 1845, deu-se em 2020. Aos modelos clássicos da marca, a nova geração de empreendedores tem juntado muitas novidades. No final de abril, fizeram uma entrada cheia de pinta no universo da roupa de cama com uma coleção em algodão lavado, apresentada em várias cores. “Na história da marca já se vendeu tecido para roupa de cama a metro, para outras empresas. Apesar de nos anos 70 a Torres Novas se ter focado apenas na produção de felpa [para banho]”, explica Inês Vaz Pinto, uma das sócias da empresa. Porém, tinham alguns pedidos de clientes para darem esse passo, e percebiam, em feiras internacionais, que apostarem numa nova área de atuação era uma decisão lógica. O know-how já existia, não só na história da centenária marca, como num nicho de negócio que corria sobretudo no universo da hotelaria. “Temos alguns clientes que já nos compram gamas de banho e cama e que fazemos, com as marcas deles”, explica. Tudo produzido no Norte de Portugal. Agora, chega a linha própria, com etiqueta Torres Novas, pensada para os meses de noites mais quentes, em algodão lavado. “Dentro do universo da roupa de cama há muita coisa. E quisemos fazer uma proposta diferente: temos algodão lavado, num estilo descontraído e ligeiramente enrugado, que é tingido numa técnica de stonewash [antigamente em pedra, hoje com um processo diferente].” O toque é bom, as peças são suaves e, garante Inês, “muito frescas”. As cores estão em sintonia com a linha de banho da Torres Novas, e para já existem em verde caqui, azul, cor de rosa velho, branco e cinzento, com preços entre os €39.99 e os €159.99. Já com a nova coleção em produção, para apresentar na Maison & Objet de setembro, vão continuar a ter roupa de cama em novos tecidos mais clássicos.
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Aida Home Living
Ao contrário daquilo que se ensina nas universidades de Gestão, primeiro um plano e só depois a ação, a equipa da Aida Home Living meteu as mãos na massa poucas semanas depois das primeiras conversas sobre o negócio. Bastou uma troca de mensagens – “porque não pegamos em excedentes de fábricas e fazemos têxteis nossos?”, sugeriu uma das quatro fundadoras e, nessa mesma noite, depois do jantar, reuniam-se para trocar ideias. As ditas fundadoras são quatro primas de Guimarães, Rita, Francisca, Inês e Joana, com idades entre os 20 e os 30 anos, que, de alguma forma tinham ligação ao têxtil. A marca nascia em abril de 2021, com um nome que homenageia a avó em comum, Aida. Começaram pelos guardanapos e individuais, ora em modelos mais simples, ora mais trabalhados e coloridos, peças que as próprias desenham, são às vezes completadas por um designer e depois e produzidas em Guimarães. “Somos uma família grande, a nossa avó teve 15 filhos e estamos habituadas aos convívios à mesa. Sempre gostámos de mesas bem postas”, conta Inês, para explicar o porquê da entrada no universo do têxtil de mesa. Em abril deste ano, lançaram a primeira linha de roupa de cama, com conjuntos de lençóis e colchas, em três modelos, Bordal, Amélia e Aurora, todos em percal 200 fios, em brancos e crus (a partir de €39.95); além de colchas 100% algodão (a partir de €55.95). “Têm um estilo mais simples, em tons neutros. Como é um artigo novo, ainda não quisemos apostar em nada muito arrojado. Isso vai acontecer no segundo semestre”, revela Inês. Através da Aida, fazem também coleções para marcas estrangeiras, como a Mango ou a Scalpers, e para outras lojas em Espanha ou no México. “Têm as suas próprias etiquetas, cores e desenhos.” Tudo com selo Made in Portugal.
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Blanky
Pedro Caseiro dormia mal – quem nunca? E, enquanto procurava soluções naturais para melhorar o sono, esbarrou com o conceito do cobertor pesado. “O peso funciona como uma massagem que ajuda a relaxar, libertamos mais melatonina e ajuda-nos a acordar menos vezes”, explica. Falou com um amigo, Ricardo Parreira, também com problemas de sono, e juntos começaram a investigar tudo o que havia sobre a área noutras geografias. E decidiram fazer a própria marca: “com materiais bons, hipoalergénicos e com enchimentos não tóxicos”. Queriam também que a Blanky fosse produzida em Portugal, mas apontasse também ao mercado internacional, ter sempre inovações, sobretudo que não se encontrem em Portugal, e apostarem na ideia do “direct to consumer“, resume Pedro. O negócio fez-se, a Blanky cresceu – Pedro e Ricardo já dormem bem – e em abril lançaram um novo produto: os lençóis de bambu. “São feitos em bambu acetinado 300 fios, sem fibras, um tecido super macio e agradável, que acumula pouco calor”, explica o fundador. São, por isso, ideais para as noites quentes. Para já são produzidos na Ásia, mas o objetivo é que sejam feitos em Portugal. “Queremos afirmar-nos como uma marca de têxtil lar à volta da ideia de ajudar as pessoas a dormirem melhor”, remata Pedro. Os lençóis, sempre em cores neutras, estão disponíveis em sete cores, com preços que começam nos €139.
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