Uma pessoa mais morena é uma pessoa mais feliz, mais que não seja pelas recordações de um bom dia ao sol. Se era ótimo eternizar o tom douradinho na pele? Era. Porém, não é possível, já que a pele tem um ciclo de vida de 30-90 dias e, por isso, as camadas escurecidas pelo sol vão eventualmente cair (de forma dramática, se não utilizarem proteção solar). Podemos, no entanto, cuidar especialmente bem dela, depois de a termos exposto a longos períodos de agressão. Sim, “agressão” é a palavra certa. A Prima explica:
Mesmo no fundinho na epiderme (a parte mais “externa” da pele), existem umas células chamadas melanócitos – que são, provavelmente, as vossas células preferidas, se gostam de um bom bronzeado. São estas células que produzem um pigmento que é conhecido como melanina, o pigmento responsável pela cor da nossa pele. Quantos mais melanócitos tivermos naturalmente, mais escura será a pele.
O que acontece é que quando a pele é exposta aos raios solares, por muito que nos saiba bem (principalmente com um copinho de algo fresco na mão), a pele está, efetivamente, a ser agredida. Por isso mesmo, são ativados mecanismos de defesa do corpo. Um deles é aquele tom vermelho, que lembra uma pequena lagosta. Esse mítico tom que ninguém quer é sinal de que a pele está inflamada e de que não estava pronta para receber tantos raios solares. Porém, nada temam: com os devidos cuidados e com uma boa camada de protetor solar, a pele tem tempo de reagir melhor à exposição solar. Os nossos melanócitos vão produzir mais melanina para que ela possa absorver a radiação nociva antes de ela atingir camadas mais profundas. Aí sim, surge o bronzeado saudável e que se quer manter. É também aí que entramos numa guerra contra o tempo.
A pele vai garantidamente renovar-se (como se renova sempre, mesmo quando não apanhamos sol) e as células bem carregadinhas de melanina vão migrar para camadas mais superficiais da pele que vai, naturalmente, descamar. Se tiver corrido tudo bem – se a pele estava bem hidratada quando apanharam sol e se utilizaram protetor solar suficiente – este é um processo que não é visível a olho nu. Se algo correu mal – e provalmente passaram pelo estágio “lagosta de férias” – o processo não só vai ser visível como, possivelmente, doloroso.
Posto isto, de volta ao início, o que é que nós queremos? Que esta camada de pele exposta – de forma saudável – ao sol dure o máximo de tempo possível. Como é que fazemos isso? Tratando especialmente bem dela. Para isso, temos uma seleção de cremes pós-solar, riquinhos em ingredientes especialmente pensados para uma pele que venceu uma guerra com o sol.
Hidratem-se, protejam-se, evitem as horas de maior calor, cuidem da vossa pele e desfilem orgulhosamente esse bronze saudável por muito tempo.